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A história do celular, redes móveis e smartphone

Os celulares transformaram completamente a forma como nos comunicamos. Eles passaram de ferramentas restritas a poucos privilegiados para itens indispensáveis no dia a dia de bilhões de pessoas. Vamos explorar como essa revolução começou, os desafios enfrentados pelo caminho e os marcos que moldaram a evolução tecnológica dos telefones celulares e redes móveis.

Desde os primeiros experimentos em sistemas móveis até a chegada dos smartphones modernos, o mercado se reinventou inúmeras vezes. Vamos entrar nessa fascinante trajetória.

O telefone antes do celular: a base de tudo

A história dos celulares começa muito antes de eles existirem. Em 1876, Alexander Graham Bell patenteou o telefone, revolucionando a comunicação da época, mas ele não estava sozinho. Antonio Meucci, um inventor italiano, havia criado o “telégrafo falante” anos antes e, por isso, também é nome relevante na história do telefone. A tecnologia era simples no conceito, mas revolucionária: convertia sons em sinais elétricos e depois os reconvertia em som.

Naquele tempo, para que uma ligação fosse realizada, dependíamos de centrais telefônicas manuais, operadas por pessoas que conectavam manualmente as linhas. Esse sistema rudimentar foi o início de uma longa jornada em busca de melhorias.

O início da mobilidade: telefones em trens e carros

Muito antes do celular de bolso ser realidade, a ideia de um telefone móvel já provocava curiosidade. O primeiro serviço de telefonia móvel foi implementado em 1926, na Alemanha, em trens da rota entre Berlim e Hamburgo. Esse sistema permitia que passageiros de primeira classe fizessem ligações para telefones fixos. A tecnologia era baseada em ondas de rádio e inspirada por sistemas usados em comunicações militares, embora extremamente limitada.

Por volta de 1946, nos Estados Unidos, surgiu o primeiro serviço para carros, criado pela Bell Labs. Ainda assim, a ideia era exclusiva para um público muito rico. Os dispositivos eram grandes, caros e exigiam operadores humanos para funcionar.

A base tecnológica: a ideia das células hexagonais

No final dos anos 1940, pesquisadores da Bell Labs, Douglas Ring e Ray Young, propuseram um modelo que revolucionaria o futuro: dividir o território em pequenas células hexagonais. Cada célula teria uma estação de base capaz de manter a conexão com o aparelho do usuário, mesmo que ele se movesse. Essa ideia foi a base para os sistemas celulares, mas demorou décadas para sair do papel, devido ao atraso no desenvolvimento da infraestrutura necessária.

A corrida pela miniaturização

Entre as décadas de 1950 e 1960, começaram os avanços tecnológicos para criar aparelhos menores e mais práticos. Na Suécia, em 1956, foi introduzido o sistema MTA, que permitia ligações em carros. Porém, o aparelho pesava impressionantes 40 kg e era extremamente caro. Ainda assim, era um passo rumo à telefonia como conhecemos hoje.

Em 1965, o sistema IMTS (Telephone Mobile Melhorado) foi lançado. Ele era mais eficiente e usava frequências UHF e VHF, mas os dispositivos ainda eram limitados a carros e caros demais para a maioria.

Star Trek e a inspiração para o primeiro celular

Nos anos 1970, Martin Cooper, engenheiro da Motorola, se inspirou no comunicador usado na série fictícia Star Trek para criar algo pequeno e portátil. Assim começou a corrida entre a Motorola e a Bell Labs para ver quem faria a primeira chamada de um telefone realmente móvel.

Em 3 de abril de 1973, Martin Cooper fez história ao realizar a primeira ligação de um telefone portátil, diretamente de uma calçada na Sexta Avenida, em Nova York. O aparelho em questão era um protótipo pesando cerca de 2 kg, com apenas 20 minutos de duração de bateria.

A chegada do primeiro celular comercial

Apesar do marco de Cooper, ainda levou uma década para que um celular fosse comercializado. Em 1983, o Motorola DynaTAC 8000x chegou às lojas, custando o equivalente a US$ 10.000 hoje. Pesado e com poucas funções, ele era um símbolo de status, adquirível por poucos.

Simultaneamente, o Japão se destacou como pioneiro no lançamento do 1G em 1979, com a operadora NTT. Essa tecnologia permitia chamadas de longa distância, embora fosse usada quase exclusivamente em carros. A expansão global dessas redes na década de 1980 foi lenta, devido aos altos custos e à infraestrutura limitada.

Revolução digital: a era 2G e mensagens de texto

O próximo grande salto veio em 1992, com a implementação das redes 2G, baseadas no padrão GSM (Global System for Mobile Communications). Diferentemente das redes analógicas anteriores, o 2G usava transmissão digital, o que melhorou a qualidade das chamadas e garantiu maior privacidade. Essa tecnologia também viabilizou algo inovador: o envio de mensagens de texto.

Falando em SMS, o primeiro da história foi enviado no Reino Unido, em 1992, com a mensagem “Merry Christmas” (Feliz Natal). Foi o começo de uma nova era na comunicação.

Nesse período, a Nokia começou a ganhar destaque. O Nokia 101, por exemplo, foi lançado em 1992 e marcou o início da popularização dos celulares com o 2G.

Smartphones: primeiras tentativas e inovações

Antes de os smartphones dominarem o mercado, algumas tentativas ousadas já haviam surgido. Em 1994, o IBM Simon foi lançado como o primeiro dispositivo com tela de toque e ferramentas integradas, como calendário. Apesar de inovador, ele não conquistou sucesso comercial devido ao alto custo.

Dois anos depois, em 1996, a Nokia lançou o Communicator 9000, combinando telefone celular e assistente pessoal digital (PDA). Foi um sucesso entre empresários. Enquanto isso, a Motorola popularizava o design flip com o StarTAC, tornando os celulares mais compactos e estilo um grande atrativo.

A evolução do design e da tecnologia

O final dos anos 1990 trouxe aparelhos marcantes. O Siemens S10, de 1998, se destacou como o primeiro com tela colorida. Já no ano seguinte, o Kyocera VP-210 se tornou o primeiro celular com câmera, mudando para sempre a forma como usamos esses dispositivos.

Foi também nessa época que surgiram os primeiros celulares com suporte para músicas em MP3, como o Samsung SPH-M100, e marcas focadas nos negócios, como o BlackBerry.

A explosão dos celulares no Brasil

No Brasil, a primeira chamada móvel foi realizada em 1990, usando o padrão AMPS, adotado pelos Estados Unidos. Naquele início, as linhas eram raras, caras e limitadas às principais capitais.

Com o avanço das redes, a popularidade dos celulares cresceu na década seguinte. O país adotou o 2G e, depois, o 3G, acompanhando o resto do mundo, embora com certo atraso. Modelos como o Nokia 3310 marcaram uma geração de brasileiros.

A chegada do iPhone e a era moderna

Em 2007, a tecnologia dos celulares mudou radicalmente com o lançamento do primeiro iPhone. Ele não era o primeiro smartphone, mas trouxe uma combinação revolucionária de recursos como tela sensível ao toque, navegação web funcional e integração de aplicativos. Em 2008, o Android estreou como concorrente, apoiado por diversas fabricantes.

A partir de então, a cada geração, os smartphones foram ficando mais rápidos, com câmeras melhores e recursos surpreendentes, culminando nos aparelhos atuais.

O futuro dos celulares

De funções básicas para smartphones capazes de realizar tarefas complexas, os celulares estão num ponto de quase maturidade. Recentes avanços incluem telas dobráveis e o 5G, enquanto desafios, como baterias mais duráveis, ainda persistem. O mercado pode estar menos inovador do que há 15 anos, mas os consumidores continuam encontrando nesses dispositivos ferramentas essenciais para sua rotina.

Os celulares evoluíram de forma impressionante em poucas décadas. É difícil imaginar nossa vida sem eles hoje. Seja pela comunicação, trabalho ou lazer, eles são parte essencial da humanidade conectada dos tempos modernos. E você, o que espera do futuro dessa tecnologia? Compartilhe nos comentários!

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