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A história Duolingo

Você já ouviu falar do Duolingo? Sim, aquele famoso aplicativo com a corujinha verde que envia notificações para você não esquecer suas lições. O que nem todo mundo sabe é como essa pequena ferramenta transformou o aprendizado de idiomas e se tornou referência em educação no mundo todo. Hoje vamos explorar a trajetória do Duolingo, desde sua criação até os dias atuais.


Como nasceu o Duolingo

Tudo começou em 2011. Luis von Ahn, guatemalteco e professor na Carnegie Mellon, e Severin Hacker, nascido na Suíça e aluno de Luis, decidiram fundar um serviço que combinasse tecnologia e aprendizado. Esse projeto foi batizado de Duolingo.

Luis já era conhecido por inovações anteriores, como o ReCAPTCHA, uma ferramenta que além de melhorar a segurança online, ajudou na digitalização de livros. Depois de vender sua startup para a Google por mais de 25 milhões de dólares em 2009, Luis queria investir em algo que tivesse impacto na educação.

A ideia inicial do Duolingo era ambiciosa: ensinar idiomas enquanto os usuários ajudavam a traduzir a internet. No início, o foco era traduzir páginas da Wikipédia e outros sites, envolvendo conteúdos entre espanhol e inglês. Porém, essa abordagem enfrentou muitos desafios e precisou ser abandonada.


A virada com a gamificação

Diante das dificuldades do modelo de tradução, surgiu a ideia que mudaria tudo. Em vez de apenas ensinar idiomas ou traduzir textos, por que não transformar o aprendizado em algo divertido e motivador? Foi assim que nasceu o conceito de gamificação no Duolingo.

Ao usar metas, recompensas e um sistema baseado em pequenos desafios, o aplicativo tornou o aprendizado algo acessível e prazeroso. Esse formato ajudou tanto quem estudava poucos minutos no transporte público quanto os mais dedicados que passavam horas aprimorando seu conhecimento.


O lançamento e os primeiros passos

Com um financiamento inicial de 3 milhões de dólares em outubro de 2011, o Duolingo deu início à sua fase beta privada em novembro. Na época, oferecia seis idiomas: inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e português.

O nome Duolingo, como o próprio Luis explicou, é a junção de duo (dois) e lingo (linguagens). A plataforma se tornou pública em junho de 2012 e já contava com uma fila de espera de 300 mil pessoas. Curiosamente, nesse período, o serviço só podia ser acessado pelo navegador, já que os aplicativos móveis só seriam lançados no final daquele ano.


Expansão para o mobile e mudanças no modelo de negócio

Em 2012, o aplicativo para iPhone chegou à App Store, rapidamente se tornando um destaque. Poucos meses depois, foi a vez dos usuários Android terem acesso. Essa expansão para dispositivos móveis foi um marco, já que a estrutura de lições curtas se encaixava perfeitamente no uso diário, facilitando o aprendizado em qualquer lugar.

No início, o Duolingo era totalmente gratuito, e quem aprendia idiomas também ajudava a traduzir textos para empresas parceiras. Contudo, críticas sobre o caráter exploratório do modelo levaram à sua descontinuação em 2014.


Duo, a corujinha que virou um ícone

Enquanto o Duolingo crescia, seu mascote também se tornava uma estrela. A corujinha Duo foi introduzida em 2011 com um visual simples, mas sem grande impacto. Em 2014, ela passou por uma repaginação completa, ganhando a aparência amigável que conhecemos hoje.

Além de ser parte essencial das lições, Duo se tornou um sucesso nas redes sociais, aparecendo em memes, piadas e campanhas criativas. As notificações diárias da coruja, muitas vezes divertidas e até “culpadas”, criaram uma relação única com os usuários.


Abertura para novos idiomas e públicos

Um dos grandes diferenciais do Duolingo foi sua abertura para idiomas raros e até fictícios. Em 2013, a Incubadora Duolingo foi criada, permitindo que voluntários de todo o mundo contribuíssem para o desenvolvimento de cursos. Graças a isso, surgiram idiomas como o alto valiriano de “Game of Thrones” e o klingon de “Star Trek”.

Embora a incubadora tenha sido encerrada em 2021, a plataforma continuou a expandir sua oferta de cursos, agora todos desenvolvidos internamente por uma equipe profissional.

Outro marco foi o lançamento do Duolingo English Test em 2016. Esse exame de proficiência em inglês surgiu como alternativa ao TOEFL, sendo mais acessível em custo e na facilidade de realização.


Ajustes e experimentos no aplicativo

Desde 2017, o Duolingo passou a incluir anúncios para usuários gratuitos, gerando críticas, mas garantindo uma nova fonte de receita. Nesse mesmo ano, a empresa começou a realizar experimentos constantes dentro do app, testando funções e ferramentas.

Um exemplo recente é a reformulação da interface em 2022. O novo design, chamado de “trilhas de aprendizado”, trouxe uma experiência que lembra um jogo de tabuleiro. Apesar da resistência inicial, o modelo foi mantido e hoje faz parte do app.

Outro destaque é o uso de inteligência artificial. Desde 2023, a assinatura Duolingo Max integra o GPT-4, oferecendo recursos avançados para personalizar o aprendizado.


Mais do que idiomas: música e matemática

Em 2024, o Duolingo deu um passo ousado ao lançar cursos de música e matemática. Seguindo a estrutura de lições simples que escalam em dificuldade, a proposta é ampliar o alcance do app além do ensino de idiomas. Essa novidade promete tornar a plataforma ainda mais diversificada e atrativa para diferentes públicos.


O impacto cultural ao redor do mundo

Com mais de 500 milhões de usuários em mais de 30 países, o Duolingo reflete tendências culturais no aprendizado de idiomas. Por exemplo, o coreano entrou no top 10 global, impulsionado pela popularidade do k-pop e dos doramas. O app não só ensina, mas também adapta suas ofertas ao que está em alta no mundo.


Conclusão

O Duolingo é mais do que um aplicativo de idiomas: é um símbolo de inovação no aprendizado, usando tecnologia para criar um impacto real. Entre altos e baixos, a plataforma continua se reinventando, seja com novos idiomas.

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